Caneca Profanus

A Lenda do Crânio Profano
Diz a lenda que, nas profundezas esquecidas de um templo enterrado sob milênios de silêncio, foi encontrado o Crânio Profano — relíquia amaldiçoada de uma criatura invocada por um culto antigo, que desafiava os deuses em busca de poder eterno.
Seus chifres, curvados e marcados por rituais obscuros, carregam os ecos de cerimônias realizadas sob luas de sangue. O crânio pertencia a um ser que era metade homem, metade demônio, condenado a vagar entre mundos por ter ousado entrar no santuário sagrado empunhando ódio e desejo.
Recuperado por mãos ousadas, este objeto foi moldado em cerâmica com técnicas ancestrais, como um tributo à beleza do sombrio, ao horror que habita os limites entre o mundo material e o espiritual.
Não é apenas uma escultura. É um portal.
Uma lembrança de que o sagrado e o profano vivem lado a lado — separados apenas por um fio de coragem (ou loucura).